A economia de Angola é marcada desde final do século XV a meados do XIX pelo tráfico de escravos no âmbito do império colonial português do Atlântico Sul. Findo esse longo período, atravessou cerca de um século de estagnação, durante o qual acordos internacionais fixaram as fronteiras, implantou-se o trabalho forçado em substituição da escravatura e surgiu uma classe média local com importantes reivindicações de desenvolvimento.
Após a primeira Guerra Mundial, a exploração diamantífera iniciou a fase de extrativismo, que o sistema colonial já tinha tentado implementar na época de fundação de Luanda. A subida dos preços do café, a seguir ao grande conflito mundial, estimulou a sua produção em Angola, que chegou a ser o quarto exportador mundial. Nas décadas de 1950 e 1960, a produção de ferro e, sobretudo, de petróleo reforçaram a vertente mineira da economia angolana, característica mantida até hoje no que se refere ao petróleo e, em menor dimensão, diamantes.
A política económica pós independente assinala duas fases, em função do peso dos modelos de propriedade – mais estatal ou mais privado – e também em função do conflito armado, cuja conclusão em 2002 libertou mais recursos públicos.
A partir de 2009 Angola sentiu os efeitos da crise mundial revelada uma ano antes. Ao longo de todo tempo este percurso multi-secular, a economia angolana sofreu constantes pressões de violência decorrentes do extrativismo.
Author | Jonuel Gonçalves |
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Publisher | Mayamba |
Edition no. | 1 |
Year of publication | 2011 |
Page numbers | 156 |
Format | Livro capa mole |
Language | Portuguese |
ISBN | 9789898528117 |
Country of Origin | Angola |
Dimension [cm] | 22,9 x 15,4 x 1 |
About the Author | Jonuel (vem de José Manuel) Gonçalves, é nómada desde a infância porque seus pais mudavam de bairro em bairro de Luanda à procura de aluguer mais barato. Com 15 anos escreveu um artiguinho de jornal. No ano seguinte com um grupo de amigos, começou a difundir panfletos contra o colonialismo e, como tinham muitos leitores, aproveitou para escrever alguns ele próprio. Como consequência, nomadizou anos pelas rotas do mundo, com vários nomes e pseudónimos, até que um dia a situação mudou e voltou a Angola. Nunca parou de escrever, primeiro com seu nome inicial mas, como foi confundido com outros, rebatizou-se Jonuel, que é feio mas não se confunde. Nos anos 1990 voltou ao nomadismo, avisando que a partir dali só escrevia segundo as regras do Acordo Ortográfico, porque consoantes mudas só atrapalham e, junto com textos de pesquisa, deu-lhe para escrever ficção. Presentemente vive no Rio de Janeiro (Brasil) e é Professor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em Salvador, e Pesquisador do Centro de Estudos da Educação e desenvolvimento em Ondjiva, Kunene. |
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