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Livro - Capa mole

Segunda edição revista e actualizada que inclui a carta de Martin Luther King.

O livro narra os episódios de bravura e desterro vividos por Deolinda Rodrigues durante a luta colonial. Recheados de momentos aflitivos, arrepiantes e ideológicos, a autora traça o quadro da luta na clandestinidade, os receios, as ligações aos movimentos independentistas, os apoios internacionais e a vida pessoal.

Cornélio Caley apresenta no prefácio a perspectiva fenomenológica do texto "o Diário de Deolinda pode contribuir para despertar a juventude para a acção, pois os problemas de ontem continuam ainda a ser os desafios de hoje. Então, contra todas as adversidades e vicissitudes, haverá sempre alguém que se levante em prol da felicidade do povo. Com este diário, Deolinda deixa claramente o campo de simples heroína do MPLA para, definitivamente, se juntar ao campo dos heróis da pátria angolana. Sem este diário, Deolinda continuaria anónima ou militante desconhecida da mitologia política do MPLA. O Diário de Deolinda Rodrigues é, assim, uma grande contribuição no campo das Ciências Sociais, pois entra no questionamento da natureza humana. Não temos dúvidas de que, se ela vivesse, a sua audácia e a sua força espiritual de enfrentar o homem a favor dos oprimidos, o seu amor à terra, ao povo e à Pátria, despertaria, hoje, a consciência de muitos de nós," adianta o historiador.

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Author Deolinda Rodrigues
Publisher Mayamba
Edition no. 2
Year of publication 2018
Page numbers 252
Format Livro capa mole
Language Portuguese
ISBN 9789897610899
Country of Origin Angola
Dimension [cm] 19 x 13,5 x 1,5
About the Author

Deolinda Rodrigues Francisco de Almeida "Langidila - nome de guerra", nasceu em Catete no dia 10 de Fevereiro de 1939, filha de um casal de professores primários e a terceira de cinco irmãos.

Desde muito jovem, Deolinda lia e escrevia muito, tendo a certa altura integrado a Direcção do Jornal "O Estandarte", órgão da Igreja Metodista, no qual publicava os seus poemas e novelas, cujos temas eram sobretudo a Pátria angolana e o combate contra as injustiças que o povo sofria.

Deolinda Rodrigues ingressou no MPLA pouco depois pouco depois da constituição do mesmo. Em Leopoldville, capital do Congo ex-Belga, Deolinda ajudou a criar as estruturas da OMA- Organização da Mulher Angolana e mais tarde destacou-se ao serviço do CVAAR- Campo Voluntário Angolano de Apoio aos Refugiados.

Na primeira conferência do MPLA realizada em fins de1962, foi eleita Membro do Comité Directivo, responsável pelo Departamento de Assuntos Sociais.

Assim como outros quatro militantes do MPLA, Deolinda foi capturada no ano de 1967, na localidade de Kamuna (na altura congo-Leopoldville), pelos carrascos da organização política rival - a UPA (FNLA), quando regressava de uma missão contra o colonialismo português, no interior do território angolano. Tendo sido encarcerada com as suas companheiras no campo de concentração de Kinkuzu (base militar da UPA). Vieram posteriormente a ser torturadas e executadas, em momento e circunstâncias até hoje não esclarecidas.

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