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Livro capa mole

"Um factor muito importante, devidamente salientado nesta obra, é que [o] processo de legitimação da luta de libertação é, simultaneamente, a afirmação de Angola como nação una e indivisível. A Angola de 1961 era, como quase todos os Estados africanos, um produto dos acordos dos poderes coloniais, com fronteiras traçadas a régua e a esquadro, sem grandes preocupações com as realidades das populações no terreno. A secular presença portuguesa ajudou a criar a consciência nacional, mas será a luta mantida de 1961-75 o berço que transforma esta realidade na moderna nação de Angola. […] a formulação de uma primeira visão de uma estratégia nacional, que ultrapassa a luta anticolonial, é um passo essencial neste processo.

[…] O general Miguel Júnior culmina com esta obra um paciente e metódico trajecto importante para o entendimento da moderna Angola. Começou por estudar as campanhas decisivas da guerra da independência, os primeiros tempos da Angola independente. Alargou a sua acção à formação do Estado e das Forças Armadas de Angola, no processo de definição e consolidação do novo Estado. Acompanhou as duras lutas subsequentes, tanto do ponto de vista das operações em Angola, como da definição da estratégia sul-africana. É normal que agora se debruce sobre a definição da estratégia angolana, tanto em termos políticos, como geoestratégicos e militares. No conjunto, temos uma visão ampla e sistemática destes atribulados anos da África Austral."
In Posfácio, por Prof. Doutor António Telo.