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9789897613296
US$16.13
Livro capa mole
«Boaventura Cardoso produziu um alto romance. Indelével o sentido poético difuso que o atravessa. Ouve-se a música do pensamento, a expressão de uma língua serena e vibrátil.» Marco Lucchesi, escritor e presidente da Academia Brasileira de Letras. Mensagem de Rita Cardoso, mãe do autor «Nas bordas deste romance inscrevi parte do que fui escrevendo em pagelas. A história da minha amargura é longa; não posso contá-la toda, nem convém, para além de que não tenho já vida para guardar tantas memórias. Pronto, fica assim. Que um dia se escreva a história das mães sofredoras como eu fui. De qualquer modo, meu filho, a ti que és escritor, confio estes papéis. Publica-os no momento oportuno; talvez seja melhor esperares que um dia acabe este caduco regime de ditadura democrática revolucionária…; faz tento nisso, Boaventura. De qualquer modo, levo comigo a dor das mães sofredoras, embora a dor delas seja maior; Fátima trouxe-me de volta o meu filho. Elas não tiveram essa sorte; elas choram até hoje a morte prematura de seus filhos. Levo comigo a dor delas - escreve isso, meu filho, na minha lápide onde repousar para sempre. Agora, para não atrapalhar a vossa leitura, caro leitor, migro e transvoo para outras margens.» «Boaventura Cardoso produziu um alto romance. Indelével o sentido poético difuso que o atravessa. Ouve-se a música do pensamento, a expressão de uma língua serena e vibrátil.» Marco Lucchesi, escritor e presidente da Academia Brasileira de Letras. Mensagem de Rita Cardoso, mãe do autor «Nas bordas deste romance inscrevi parte do que fui escrevendo em pagelas. A história da minha amargura é longa; não posso contá-la toda, nem convém, para além de que não tenho já vida para guardar tantas memórias. Pronto, fica assim. Que um dia se escreva a história das mães sofredoras como eu fui. De qualquer modo, meu filho, a ti que és escritor, confio estes papéis. Publica-os no momento oportuno; talvez seja melhor esperares que um dia acabe este caduco regime de ditadura democrática revolucionária…; faz tento nisso, Boaventura. De qualquer modo, levo comigo a dor das mães sofredoras, embora a dor delas seja maior; Fátima trouxe-me de volta o meu filho. Elas não tiveram essa sorte; elas choram até hoje a morte prematura de seus filhos. Levo comigo a dor delas - escreve isso, meu filho, na minha lápide onde repousar para sempre. Agora, para não atrapalhar a vossa leitura, caro leitor, migro e transvoo para outras margens.» «Boaventura Cardoso produziu um alto romance. Indelével o sentido poético difuso que o atravessa. Ouve-se a música do pensamento, a expressão de uma língua serena e vibrátil.» Marco Lucchesi, escritor e presidente da Academia Brasileira de Letras. Mensagem de Rita Cardoso, mãe do autor «Nas bordas deste romance inscrevi parte do que fui escrevendo em pagelas. A história da minha amargura é longa; não posso contá-la toda, nem convém, para além de que não tenho já vida para guardar tantas memórias. Pronto, fica assim. Que um dia se escreva a história das mães sofredoras como eu fui. De qualquer modo, meu filho, a ti que és escritor, confio estes papéis. Publica-os no momento oportuno; talvez seja melhor esperares que um dia acabe este caduco regime de ditadura democrática revolucionária…; faz tento nisso, Boaventura. De qualquer modo, levo comigo a dor das mães sofredoras, embora a dor delas seja maior; Fátima trouxe-me de volta o meu filho. Elas não tiveram essa sorte; elas choram até hoje a morte prematura de seus filhos. Levo comigo a dor delas - escreve isso, meu filho, na minha lápide onde repousar para sempre. Agora, para não atrapalhar a vossa leitura, caro leitor, migro e transvoo para outras margens.» «Boaventura Cardoso produziu um alto romance. Indelével o sentido poético difuso que o atravessa. Ouve-se a música do pensamento, a expressão de uma língua serena e vibrátil.» Marco Lucchesi, escritor e presidente da Academia Brasileira de Letras. Mensagem de Rita Cardoso, mãe do autor «Nas bordas deste romance inscrevi parte do que fui escrevendo em pagelas. A história da minha amargura é longa; não posso contá-la toda, nem convém, para além de que não tenho já vida para guardar tantas memórias. Pronto, fica assim. Que um dia se escreva a história das mães sofredoras como eu fui. De qualquer modo, meu filho, a ti que és escritor, confio estes papéis. Publica-os no momento oportuno; talvez seja melhor esperares que um dia acabe este caduco regime de ditadura democrática revolucionária…; faz tento nisso, Boaventura. De qualquer modo, levo comigo a dor das mães sofredoras, embora a dor delas seja maior; Fátima trouxe-me de volta o meu filho. Elas não tiveram essa sorte; elas choram até hoje a morte prematura de seus filhos. Levo comigo a dor delas - escreve isso, meu filho, na minha lápide onde repousar para sempre. Agora, para não atrapalhar a vossa leitura, caro leitor, migro e transvoo para outras margens.»
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Author Boaventura Cardoso
Publisher Mayamba
Edition no. 1
Year of publication 2022
Format Livro capa mole
Language Portuguese
ISBN 9789897613296
Country of Origin Angola
About the Author Boaventura Cardoso, licenciado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Santo Tomás de Aquino (Angelicum), Itália, é escritor e diplomata de carreira, tendo sido secretário de Estado da Cultura, ministro da Cultura, ministro da Informação, governador da Província de Malanje e Embaixador em França, Itália, Malta e junto aos organismos das Nações Unidas em representação do Governo de Angola. Membro-fundador da União dos Escritores Angolanos (UEA) e da Academia Angolana de Letras, de que foi o primeiro presidente, é autor dos livros de contos Dizanga dia Muenhu (1977), O Fogo da Fala (1980) e A Morte do Velho Kipacaça (1987) e dos romances O Signo do Fogo (1992), Maio, Mês de Maria (1997), Mãe, Materno Mar (2001), agraciado com o Prémio Nacional de Cultura e Artes na categoria de Literatura, e Noites de Vigília (2012). É membro honorário da Academia Palmense de Letras e comendador da Ordem do Mérito Cultural desde 2006. Actualmente, é deputado à Assembleia Nacional de Angola, sendo presidente da Comissão para a Cultura, Assuntos Religiosos, Comunicação Social, Juventude e Desportos. Margens e Travessias é o seu primeiro livro publicado pela Mayamba Editora.
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