O presente livro do Padre António Oliveira, missionário claretiano, é um forte testemunho humano e cristão. É por ser tão humano que o considero cristão. Humano, porque nos fala dum jovem sacerdote que viveu no interior de Angola e dum tempo difícil, especialmente lá, na primeira metade dos anos setenta, entre a guerra e a independência.
Fala-nos depois doutras guerras que se seguiram. Conflitos bélicos, embates ideológicos, atavismos persistentes, ilusões e desilusões. Da vida que não deixa de continuar.Humano, porque em tudo o que viveu e agora nos conta nunca descola da realidade mais certa, ou seja, do que cada pessoa concretamente vive, como vive, como sofre e, apesar de tudo, projeta e sonha.
Não deixa de partilhar a sua ideia das coisas. Mas não as atropela com apriorismos em que a realidade não cabe. Essa realidade que cada pessoa assinala e ativa.
Por isso o considero um testemunho cristão. O que Jesus Cristo oferece reside aqui: o céu na terra, em cada terra, como no território de missão do jovem Pe. Oliveira; e Deus no homem, alargamento de Cristo na humanidade de cada um.
Notoriamente assim, como no exemplo dos cristãos que encontrou, nos catequistas, religiosas e os mais que destaca.
Contraditoriamente noutros, que não o quiseram ser. Além do documento importante que constitui para a história angolana e portuguesa, o livro do Padre Oliveira é um
testemunho de humanismo cristão.
Lisboa, Agosto de 2017.
† Manuel Clemente, Cardeal Patriarca.O presente livro do Padre António Oliveira, missionário claretiano, é um forte testemunho humano e cristão. É por ser tão humano que o considero cristão. Humano, porque nos fala dum jovem sacerdote que viveu no interior de Angola e dum tempo difícil, especialmente lá, na primeira metade dos anos setenta, entre a guerra e a independência.
Fala-nos depois doutras guerras que se seguiram. Conflitos bélicos, embates ideológicos, atavismos persistentes, ilusões e desilusões. Da vida que não deixa de continuar.Humano, porque em tudo o que viveu e agora nos conta nunca descola da realidade mais certa, ou seja, do que cada pessoa concretamente vive, como vive, como sofre e, apesar de tudo, projeta e sonha.
Não deixa de partilhar a sua ideia das coisas. Mas não as atropela com apriorismos em que a realidade não cabe. Essa realidade que cada pessoa assinala e ativa.
Por isso o considero um testemunho cristão. O que Jesus Cristo oferece reside aqui: o céu na terra, em cada terra, como no território de missão do jovem Pe. Oliveira; e Deus no homem, alargamento de Cristo na humanidade de cada um.
Notoriamente assim, como no exemplo dos cristãos que encontrou, nos catequistas, religiosas e os mais que destaca.
Contraditoriamente noutros, que não o quiseram ser. Além do documento importante que constitui para a história angolana e portuguesa, o livro do Padre Oliveira é um
testemunho de humanismo cristão.
Lisboa, Agosto de 2017.
† Manuel Clemente, Cardeal Patriarca.O presente livro do Padre António Oliveira, missionário claretiano, é um forte testemunho humano e cristão. É por ser tão humano que o considero cristão. Humano, porque nos fala dum jovem sacerdote que viveu no interior de Angola e dum tempo difícil, especialmente lá, na primeira metade dos anos setenta, entre a guerra e a independência.
Fala-nos depois doutras guerras que se seguiram. Conflitos bélicos, embates ideológicos, atavismos persistentes, ilusões e desilusões. Da vida que não deixa de continuar.Humano, porque em tudo o que viveu e agora nos conta nunca descola da realidade mais certa, ou seja, do que cada pessoa concretamente vive, como vive, como sofre e, apesar de tudo, projeta e sonha.
Não deixa de partilhar a sua ideia das coisas. Mas não as atropela com apriorismos em que a realidade não cabe. Essa realidade que cada pessoa assinala e ativa.
Por isso o considero um testemunho cristão. O que Jesus Cristo oferece reside aqui: o céu na terra, em cada terra, como no território de missão do jovem Pe. Oliveira; e Deus no homem, alargamento de Cristo na humanidade de cada um.
Notoriamente assim, como no exemplo dos cristãos que encontrou, nos catequistas, religiosas e os mais que destaca.
Contraditoriamente noutros, que não o quiseram ser. Além do documento importante que constitui para a história angolana e portuguesa, o livro do Padre Oliveira é um
testemunho de humanismo cristão.
Lisboa, Agosto de 2017.
† Manuel Clemente, Cardeal Patriarca.
Author | António Oliveira |
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Publisher | Mayamba |
Edition no. | 2 |
Year of publication | 2022 |
Format | Livro capa mole |
Language | Portuguese |
ISBN | 9789897613920 |
Country of Origin | Angola |
About the Author | O padre António de Araújo Oliveira nasceu em Ribeirão, V. N. de Famalicão, a 8 de Fevereiro de 1943. Fez os estudos secundários e completou o curso de Filosofia nos centros de estudos dos Missionários Claretianos, instituto a que pertence desde jovem. Entre 1966 e 1970 fez os estudos de Teologia em Salamanca (Espanha) e no ISET (Instituto Superior de Estudos Teológicos) de Lisboa. De 1976 a 1978 frequentou em Roma a Universidade Lateranense especializando-se em Teologia. Logo após ter sido ordenado sacerdote na Sé de Lisboa em 1970, pelo Cardeal Cerejeira, partiu em Outubro desse ano para Angola como missionário colaborando na missão que os Claretianos portugueses haviam fundado recentemente no leste de Angola, diocese do Luso, no epicentro do conflito que a UNITA de Jonas Savimbi vinha mantendo contra o exército português. Forçado pelas circunstâncias da guerra civil angolana a voltar a Portugal em 1975, durante trinta e três anos, de 1983 a 2016, fez parte da direção do Colégio Universitário Pio XII, Lisboa, vinte e sete dos quais como director. |
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