Se um estradivário, que é o mais famoso dos violinos, não tiver bem afinadas, de quinta em quinta, as suas quatro cordas, em vão tentará o melhor dos artistas executar nele obra de arte alguma.
De igual forma, se qualquer de nós for um instrumento com as cordas das suas qualidades humanas desafinadas, em vão tentará o Divino Artista executar nele alguma das suas maravilhosas sinfonias de santidade e apostolado.
Daí, a evidente importância que reveste a educação das nossas qualidades humanas, as quais Deus quer utilizar, como cordas dum violino, na orquestra sinfónica do seu eterno projecto de santificação e salvação.
Por outro lado, tem-se assistido a uma campanha intensiva para recuperar valores. Mas não tenho ouvido especificar quais são esses valores que importa recuperar. Serão todos? Somente alguns? Quais são eles?
Parece-me que os temas aqui apresentados podem responder, em boa medida, a tal pergunta.
Neste inigualável e divino estradivário, que é cada um de nós, a primeira nota que nos cumpre afinar chama-se responsabilidade. Sem esta nota bem afinada, nenhuma das outras notas poderá tocar bem.
Author | Francisco de Mata Mourisca |
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Publisher | Mayamba |
Edition no. | 2 |
Year of publication | 2013 |
Page numbers | 228 |
Format | Livro capa mole |
Language | Portuguese |
ISBN | 9789898528469 |
Country of Origin | Angola |
Dimension [cm] | 23 x 15,7 x 1,1 |
About the Author | Dom Francisco de Mata Mourisca, também chamado José Moreira dos Santos (nome civil), nasceu a 12 de Outubro de 1928, na então freguesia de Mata Mourisca (donde lhe vem o nome), Diocese de Coimbra, Portugal. Filho de Francisco dos Santos e de Deolinda de Jesus Moreira. Foi ordenado Sacerdote no Porto, a 20 de Janeiro de 1952, na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Formou-se, em Teologia, na Universidade de Salamanca, Espanha, em 1957. Exerceu vários cargos de responsabilidade, entre os quais o de Ministro Provincial dos Capuchinhos em Portugal. Nomeado Bispo do Uíje, por Papa Paulo VI, a 14 de Março de 1967, foi ordenado Bispo, a 30 de Abril de 1967, no Porto, como primeiro Bispo da Diocese do Uíje, aonde entrou a 30 de Julho do mesmo ano. Acumulou por algum tempo os cargos de Bispo de Carmona e de Mbanza Kongo, até a criação da actual Diocese de Mbanza Kongo. Padres ordenados por Dom Francisco e que chegaram ao episcopado: Dom Afonso Nteka, 1º Bispo de Mbanza Kongo; Dom Almeida Kanda, Bispo de Ndalatando. Como membro da CEAST (Conferência Episcopal de Angola e São Tomé), exerceu o cargo de Secretário-Geral e Presidente do Movimento PRO PACE, em cujas funções organizou os dois Congressos Nacionais PRO PACE. Esteve no governo da Diocese durante 41 anos (1967-2008). Até ao momento, é o Bispo Emérito da CEAST que fez mais tempo no episcopado. Foi substituído por Dom Emílio Sumbelelo, como Bispo do Uíje, desde 2008. Ainda como membro da CEAST exerce actualmente o cargo de Presidente da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso. É autor de vasta obra literária e doutrinal: África Renascida; Amor por Angola; O Escândalo da Justiça; Protagonistas do 3º Milénio; Lágrimas e Sombras: recordação de Angola; Cartas Políticas ou cartas de Amor, entre outros. ? |
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